Formada atualmente por Evill Rebouças, Solange Moreno, Roberta Ninin, Daniel Ortega, Edu Silva e, tendo como colaboradores Cristiano Sales e Cic Morais, a Cia. Artehúmus de Teatro teve entre seus integrantes, Leonardo Mussi, Queila Rodrigues e Nilson Castor, entre outros.
A companhia tem se dedicado nos últimos tempos, ao estudo de procedimentos relacionados à percepção do espectador, tendo como fonte alguns expedientes do teatro dito pós-dramático e do teatro popular.
A companhia tem se dedicado nos últimos tempos, ao estudo de procedimentos relacionados à percepção do espectador, tendo como fonte alguns expedientes do teatro dito pós-dramático e do teatro popular.
Desde a sua origem no ABC paulista, a companhia desenvolve pesquisa de linguagem que prioriza, sobretudo, a experimentação dramatúrgica. Assim, grande parte de suas montagens foi realizada com dramaturgia própria, assinada por Evill Rebouças: Explode seiva bruta (1987), No reino de Carícias (1990), Pingo pingado, papel pintado (1992), Dandara, o marinheiro (1995) e ainda as adaptações das peças de Qorpo Santo que resultaram nos espetáculos Um Qorpo Santo... mas nem tanto (1996) e As relações do Qorpo (2005).
Em 2000, alguns dos integrantes da companhia freqüentaram aulas na ELT – Escola Livre de Teatro de Santo André. Desse contato com Antonio Araújo e Luis Alberto de Abreu, passaram a investigar proposições dramatúrgicas que dialogassem com a carga histórica de determinados espaços públicos. Surgiu então, Evangelho para lei-gos – espetáculo realizado em 2004 no banheiro público da Galeria do Viaduto do Chá, financiado pelo VAI – Programa de Valorização de Iniciativas Culturais da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.
Nessa encenação, grande parte das cenas acontecia atrás das portas das cabines do banheiro e o espectador enxergava recortes das imagens pelos vãos inferiores e superiores, ficando a seu encargo completar o que era visto. Tratava-se do cotidiano de cidadãos sem moradia que habitavam um banheiro público desativado, um condomínio de excluídos; trabalho que se iniciou, a partir da atuação artístico-pedagógica de alguns dos integrantes da companhia junto aos moradores do Abrigo Municipal Zack Narchi na zona norte da cidade.
Em 2005 a companhia é convidada a encenar parte da obra de Qorpo Santo na lanchonete e no elevador do SESC Consolação por meio do Projeto SESC Latinidades – Reflexos de Cena em Qorpo Santo. Nesse mesmo ano, foi selecionada para apresentar o espetáculo Campo de Trigo dentro da capela Nossa Senhora de Lourdes no Festival Internacional do Porto (Portugal).
Ainda em 2005, apresentou parte do seu repertório no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, por meio do Projeto de Ocupação do Arena 3 x 1: Um por (Todos)² por Hum!!!
O estudo da obra de Qorpo Santo – autor que rompeu com padrões morais, éticos e religiosos da sua época – despertou questionamentos sobre o trabalho não mais com personagens, mas sim com figuras ou personagens criaturas, com a potencialização das imagens e da cena, entre outras coisas e, posteriormente, aprofundados por meio de investigações em relação ao teatro dito pós-dramático.
Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria, seu mais recente trabalho, pode-se dizer, trata-se do resultado não apenas do período envolvido neste trabalho especificamente, mas da construção de uma trajetória e do amadurecimento de um coletivo criador, de suas inquietações, de seus estudos e de suas experimentações.
Desde sua estréia em 2007, o espetáculo cumpriu seis temporadas: Centro Cultural São Paulo - Espaço Ademar Guerra; Teatro Oficina; Teatro João Caetano; Armazém do Grupo de Teatro XIX na Vila Maria Zélia (setembro/2009) e, duas temporadas no prédio abandonado da CadoPô - Casa do Politécnico no bairro do Bom Retiro. Além dessas experiências, apresentamos também em teatros e espaços alternativos no interior do Estado pelo projeto Circuito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em Assis, Queluz, Presidente Epitácio, Avaré e São Bernardo do Campo.
O projeto OhAmlet - Expedições Poéticas e Públicas, financiado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro, a partir do mito Hamlet, baseando-se nos textos de William Shakespeare e na fábula de Saxo Grammaticus, originou o espetáculo OhAmlet - Do Estado de Homens e de Bichos, que desde sua estreia, já cumpriu temporadas no SESC Consolação, Casa de Cultura Oswald de Andrade, Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho e participou do Circuito Cultural Paulista da Secretária de Estado da Cultura em apresentações pelo interior do Estado de São Paulo.
Desde sua estréia em 2007, o espetáculo cumpriu seis temporadas: Centro Cultural São Paulo - Espaço Ademar Guerra; Teatro Oficina; Teatro João Caetano; Armazém do Grupo de Teatro XIX na Vila Maria Zélia (setembro/2009) e, duas temporadas no prédio abandonado da CadoPô - Casa do Politécnico no bairro do Bom Retiro. Além dessas experiências, apresentamos também em teatros e espaços alternativos no interior do Estado pelo projeto Circuito Cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo em Assis, Queluz, Presidente Epitácio, Avaré e São Bernardo do Campo.
O projeto OhAmlet - Expedições Poéticas e Públicas, financiado pelo Programa Municipal de Fomento ao Teatro, a partir do mito Hamlet, baseando-se nos textos de William Shakespeare e na fábula de Saxo Grammaticus, originou o espetáculo OhAmlet - Do Estado de Homens e de Bichos, que desde sua estreia, já cumpriu temporadas no SESC Consolação, Casa de Cultura Oswald de Andrade, Casa de Teatro Mariajosé de Carvalho e participou do Circuito Cultural Paulista da Secretária de Estado da Cultura em apresentações pelo interior do Estado de São Paulo.